terça-feira, 13 de agosto de 2013

Fotos de papa capim



Fotos de canario belga









Criação de Papa Capim

Criação de Papa Capim


São catalogadas no mínimo, quatro formas diferentes de Papa Capim: o coleiro de gola e do
peito branco, o Sporophila caerulescens; o cabeça preta do peito amarelo, o Sporophila
nigricollis, (Papa Capim Baiano); o de gola e do peito amarelo, o Sporophila caerulescens
hellmayri.
É um pássaro de porte pequeno, 11 cm de comprimento, envergadura 17 cm, com 14 penas
grandes em cada asa. De cor preta nas costas e cauda; abdome branco ou amarelo; Os olhos
enegrecidos são circundados com pequenas penas claras.

Bico é delicado e possui tons de
branco ou cinza. Há um marcante dimorfismo sexual: a fêmea tem a cor diferente do macho.
Ela é parda, castanho claro, a mesma cor dos machos jovens que vão gradativamente se
tornando pretos, e já podem começar a procriar pardos com a idade de 7/8 meses.
Distribui-se por todo Brasil, especialmente o Centro-Sul e países limítrofes. Na natureza,
costumam procriar entre os meses de fevereiro e agosto, dependendo da região.
Preferem as beiradas de matas, pomares, pastos, brejos, capoeiras e praças das cidades. É
um pássaro territorialista, isto é, quando está chocando demarca uma área geográfica em torno
do ninho onde o casal não admite a presença de outras aves da mesma espécie. Canta muito
e assim delimita seu território.

Quando não estão na época da reprodução, contudo, podem ser
vistos em pequenos grupos junto com os filhotes. Na natureza, estão sempre procurando
alimento tipo semente de capim verde. Para isso, agarram-se aos finos talos dos cachos para
poderem se alimentar; são especialistas nisso. Embora o braquiária, seja um capim exótico,
apreciam muito sua semente e ele tem ajudado muito como alimento. Nos meses de setembro
e dezembro (dependendo da região) costumam se juntar em grandes bandos, especialmente
nos períodos de seca prolongada. Nessas ocasiões, o fogo costuma destruir os capinzais,
fazendo com que os pássaros desesperados e famintos procurem os locais onde possam
encontrar comida, muitas vezes até no interior das cidades.
Seu canto é simples, melodioso e a frase musical tem, em geral, poucas notas; entre cinco ou
dez. Não repetem o canto, mas retomam muito rápido em alguns casos um a dois segundos de
espaço entre um canto e outro. Existe uma infinidade de dialetos; na verdade, cada
ecossistema possui um próprio.

Todavia, há alguns que são mais apreciados e cultivados pelos
criadores. São eles: o tuí-tuí-zero-zero ou tuí-tuí-zel-zel (o mais comum), exemplo desse canto
está na fita do Coleiro Cabrito; já nos cantos mais sofisticados, considerados clássicos, o
Coleiro emite a terceira nota, assim: tuí-tuí-grom-grom -grom-ze-ze-zel-zel-zell ou tuí-tuí-tchotcho-tcho-tchá-tchá-tchaá e outras variações, para frases bem parecidas. A diferença está
apenas no entendimento e na interpretação de segmentos de criadores nas nomenclaturas
onomatopéicas das notas. Exemplo desse tipo de canto são as gravações dos Coleiros Mirante
e Capricho. Em ambientes domésticos a característica principal do Papa Capim é gostar de
passear e de ser submetido a muita lida, isto é, quanto mais manuseado (mexido) mais canta.
E seu desempenho nos torneios de canto e fibra está em relação direta com a dedicação que
seu dono lhe dispensa. Depende muito disso. É, todavia, de fácil entrosamento e fica muito
manso com um pouco de carinho. Em suma, o Papa Capim é uma ave muito apreciada por
todos os segmentos de passarinheiros e para vários objetivos, especialmente os torneios de
canto.
Agora, pela Portaria 057 do IBAMA, só podem ser transacionados, sair de casa e participar de
torneios aqueles que forem criados em ambientes domésticos e que tiverem anilha fechada,
como prova disso. Está aí, também, a Portaria 118, que é a de criadouro comercial, a pessoa
física ou jurídica que quiser montar um é só falar com o IBAMA, em sua respectiva
Superintendência Estadual. Dessa forma, compete-nos então, reproduzi-los em larga escala
para poder preservá-los e suprir a grande demanda que está aí. Quem quiser e puder praticar
a sua procriação, terá, com certeza, sucesso garantido. O Papa Capim reproduz-se com mais
facilidade que o bicudo e o curió e com uma produtividade excelente. É uma ave longeva, vive
por volta de trinta anos, dependendo de sua saúde e do trato que se lhe dispensa. A alimentação básica do Papa Capim deve ser de grãos, notadamente o alpiste 40%, painço
verde, amarelo, vermelho e preto 40%, senha 10%, niger 10%, acrescentar periodicamente o
painço português legítimo. É salutar que de disponibilize, também, ração de codorna misturada
a 50% com milharina adicionando. Dois dias por semana administrar um polivitamínico. Já sua
alimentação especial para a fase de reprodução deverá ser a seguinte. Quando houver filhotes
no ninho, em uma vasilha separada, colocar 3 vezes ao dia, de farinhada, coloque na hora de
servir uma gema de ovo cozido para uma colher bem cheia de farinhada. Dá-se larvas,
utilizando a chamada "praga da granja"; (tipo de Tenébrio molitor, em miniatura, muito comum
em granjas de avicultura industrial), é a melhor e tem mais digestibilidade. Essa larva é
diminuta e condizente com o tamanho do bico do Papa Capim. Oferecer até o filhote sair do
ninho.
Deve ser colocado a disposição das aves, "farinha de ostra" batida com areia esterilizada com
sal mineral. Outra questão importante diz respeito ao lugar adequado para que eles possam
exercer a procriação. Esse local deve ser claro, arejado e sem correntes de vento. A
temperatura ideal deve ficar na faixa de 25 a 35 graus Celsius e a umidade relativa do ar entre
40 e 60%.
O sol não precisa ser direto, mas se puder ser, melhor. A época para a reprodução no Centro
Sul do Brasil é de novembro a maio, coincidente com o período chuvoso e com a choca na
natureza. Deve-se utilizar gaiolas de puro arame, com medida de 60cm comprimento X 30cm
largura X35 cm altura, com quatro portas na frente, comedouros pelo lado de fora para dentro
da gaiola. A tala, a medida entre um arame e outro não pode ser maior do que 13mm. No
fundo, ou bandeja da gaiola, colocar papel, tipo jornal, para ser retirado todos os dias logo que
a fêmea tomar banho. Logo depois se deve retirar a banheira para colocá-la no outro dia bem
cedo.
O ninho, tipo taça, tem as seguintes dimensões: 6cm de diâmetro e 4 cm de profundidade, e
será colocado pelo lado de dentro da gaiola. Pode ser feito de bucha ( Luffa cylindrica) por
cima de uma armação de arame. Para estimular a fêmea prender raiz de capim ou fiapos de
casca de coco, assim ela cobrirá o ninho com estes materiais. O número de ovos de cada
postura é entre 2 e 3.

Cada fêmea choca 3/4 vezes por ano, podendo tirar
até 8 filhotes por temporada. As fêmeas de papa
capim podem ficar bem próximas umas das outras
separadas por uma divisão de tábua ou plástico, mas
não podem se ver, de forma alguma. Senão, matam
os filhotes ou interrompem o processo do choco,
caso isso venha acontecer.

Utilizar um macho de excelente qualidade, de
preferência um campeão, para cada 5 fêmeas.
Nunca deixá-lo junto pois ele prejudica o processo de
reprodução, e pode matar os filhotes. É aconselhável
colocá-lo para galar e imediatamente afastá-lo da
fêmea. O filhote nasce aos treze dias depois de a
fêmea deitar e sai do ninho também aos treze dias
de idade e pode ser separado da mãe com 35 dias. Com 8 meses, mesmo que ainda pardos, já
poderão procriar. As anilhas serão colocadas entre o 4° e 7° dia, com anilha de 2,2 mm de
diâmetro a ser adquirida no IBAMA através da AOPE no caso de ser sócio. Quando
necessário, pode-se trocar os ovos e os filhotes de mãe quando estão no ninho. Fundamental,
porém, é que se tenha todo o cuidado com a higiene. Lembremos que os fungos, a coccidiose
e as bactérias são os maiores inimigos da criação, e têm as suas ocorrências inversamente
relacionadas com a higiene dispensada ao criadouro.
Armazenar os alimentos fora da umidade e não levar aves estranhas para o criadouro antes de
se fazer a quarentena, são cuidados indispensáveis. Os tipos de torneio mais comuns são: 1) Fibra - os pássaros são dispostos em círculo, a 20 centímetros do outro; aquele que mais
cantar no final da prova é o que ganha; 2) Canto livre - ganha aquele que mais cantar em 5
minutos, ele compete sozinho, não é analisada a qualidade do canto; 3) Canto Clássico - A ave
é examinada sozinha durante 5 minutos; ganha aquela que tiver o canto mais perfeito dentro
do padrão pré-escolhido. Tem sido realizados torneios de Papa Capim por quase todo o Brasil;
Como podemos verificar, a criação de Papa Capim é uma paixão nacional, hoje sem fronteiras.
Por fim, como sempre dissemos, não podemos deixar de mencionar essa importante questão:
como em todos os tipos de pássaros canoros, os produzidos domesticamente têm muito mais
qualidade do que seus irmãos selvagens, isto porque poderemos cruzar os melhores machos
com as melhores fêmeas. Esse é o grande fator de incremento e de estímulo da criação. Quem
poderá duvidar disso, a seleção através da genética funciona, e funciona bem. É só testar. A
confiança da classe é grande, a responsabilidade também, os aficionados são muitos, a
demanda é enorme, as matrizes estão aí, capturar é proibido; daí criatórios em ação, o respeito
da sociedade e hobby preservado.

ORIENTAÇÃO BASICA PARA CRIAR CURIÓ

Curió                                        
 
NOME - Curió ou  Avinhado
NOME CIENTÍFICO - Oryzoborus angolensis ( O IBAMA adotou o nome científico SPOROPHILA ANGOLENSIS)
SIGNIFICADO DO NOME: Curió significa na linguagem indígena " Amigo do homem ".
ORDEM: Passeriformes
FAMÍLIA: Fringílidas ou (segundo o IBAMA) Emberezidae
NOME EM INGLÊS: Thick-billed (Lesser) Seed Finch
NOME EM ESPANHOL: Semillero Picogueso
ALIMENTAÇÃO NO HABITAT NATURAL: Alimenta-se basicamente de alguns insetos, várias sementes com exclusividade na semente do capim navalha.
COR: marrom quando novo. Depois de completar 420 dias suas penas ficam pretas com apenas uma pequena mancha branca na asa e sua barriga e peito fica na cor vinho, a fêmea é marrom com um tom mais claro no peito mesmo quando adulta.
LOCALIZAÇÃO: Todo o Brasil e alguns lugares da América do Sul. Habita as regiões litorâneas brasileiras e principalmente o litoral paulista.
TEMPO DE VIDA: 30 anos no cativeiro (se bem cuidado) e de 8 a 10 anos na vida selvagem.
TAMANHO: 14 cm
ÉPOCA DE ACASALAMENTO: ocorre no mês de setembro até o fim de março
FÊMEA - INÍCIO DO PERÍODO FÉRTIL: 6 meses a 1 ano
PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 12 dias
Nº DE OVOS: de 1 a 3 ovos por ninhada.
MUDA (TROCA DE PENAS: acontece entre março e junho (dependendo da região e do pássaro).
O nome Curió na língua tupi guarani significa "Amigo do Homem", pois este pássaro gostava de viver perto da aldeia dos índios. Esta característica de se aproximar do ser humano, a sua elegância, a enorme capacidade de disputar pelo canto quem é o dominador do território, e a enorme qualidade de seu canto, fez do curió um amigo muito estimado entre os criadores e amantes de pássaros em geral. O canto de curiós  é tão apreciado que, nos concursos, essas qualidades são muito importantes.
O Curió aprende a cantar desde pequeno com o pai, porém, os "sperts" aconselham que os filhotes ouçam o canto do pai, somente se este canto for perfeito. As aves emitem sons que podem exprimir alegria, tristeza, aviso de alerta, dentre outros. Há uma grande variedade de cantos, e varia de região para região, havendo casos de pássaros que emitem até 40 assobios diferentes.
No Brasil já foram encontrados mais de 128 cantos diferentes e, os mais conhecidos são: Praia Grande , Paracambi, Uberaba, Vi te teu, Mateiro (que é o natural do pássaro). Quanto a repetição pode ser curto (de 1 a 4) ou longo (mais de 5). O canto mais difundido por todo o Brasil é o chamado Praia Grande. Esse canto é originário das praias paulistas e, atualmente, está extinto na natureza, ou seja, os pássaros selvagens não mais o emitem. Por isso, a preocupação dos criadores de todo Brasil é que seja mantido, em cativeiro, esse tipo de canto.
No Sul, temos o canto Florianópolis ou Catarina.
O curió além de excelente cantor é um imitador nato, por isso, não é aconselhável criá-lo com outras espécies de pássaros, porque ele aprenderá facilmente o canto delas, perdendo assim a pureza de suas notas musicais características. O melhor tempo para o curió aprender a cantar é quando novo , ainda com 3 meses. Colocando o pássaro para escutar o canto de fita, CD ou de um mestre (pássaro do plantel que tem o melhor canto), mas também pode aprender depois de velho se ele for cabeça mole (nome dado pelos criadores, um curió que ao escutar um canto diferente do seu , troca de canto). Você pode encontrar  gravações (CD) de canto de curió, especiais para o treinamento de filhotes e aperfeiçoamento do canto de curiós adultos. Para conseguir informações de como obter esses discos consulte as Associações de Criadores.
REPRODUÇÃO
Na natureza o curió defende com muita garra seus domínios. Se alguma outra ave se aproxima do ninho, ele a repelirá até com certa violência. Em cativeiro não será difícil procriar a espécie, desde que seja reconstituído o seu habitat natural. para isso, você deve criá-lo em gaiolões ou viveiros. Nos viveiros devem ser plantadas pequenas árvores como pinheirinho. Nos gaiolões, devido ao espaço menor, coloque alguns ramos de bucho (tipo de vegetação) para a fêmea usá-los na construção do ninho. Este ninho pode ser encontrado em qualquer loja especializada e colocado na gaiola. O importante é colocar as gaiolas em local arejado, que não seja escuro, não sofra correntes de ar e nem excesso de calor ou frio e, se possível, receba os raios solares da manhã.
O reprodutor deve gozar de total saúde, e a fêmea também deve estar com boa saúde e deve estar pronta para a procriação. Não se deve cruzar pássaros consangüíneos para não ocorrer degeneração. A fêmea deve ter de 1 a 4 anos de idade, que é seu período de postura, embora algumas continuam com a postura mais tempo. Depois do nascimento do filhote é aconselhável deixar por perto o macho para ensinar o filhote a cantar.
Para que o acasalamento aconteça, coloquem o macho e a fêmea inicialmente em gaiolas separadas, mas próximas uma da outra. Após cinco dias desse "namoro" à distância, junte as duas gaiolas.Nesta fase, principalmente pela manhã, coloca-se a palha e deixa-se o macho "rachar" para a fêmea, sem contudo tirar a divisória entre as gaiolas. Uma boa técnica é despertar a curiosidade de ambos, abrindo a divisória lenta e gradualmente, sem retirá-la completamente e de uma só vez.
Seguro de que a fêmea pedirá "gala" e, após 10 a 25 minutos de observação, será feita a retirada literal da divisória, considerando que os dois passadores já estarão abertos.
Ocorrendo a "cobertura", deve-se repetir os mesmos procedimentos no dia seguinte

É nesse tempo que a fêmea vai preparar o ninho. A fêmea normalmente põe dois a três ovos, que são chocados em torno de 12 dias. Quando os filhotes nascem, levarão cerca de 10 a 14 dias para saírem do ninho. É nesse período que os filhotes começam a exercitar as asas e as pernas, por isto, deve-se colocar o ninho em lugar baixo para evitar que os filhotes morram por uma eventual queda. Com 20 a 25 dia os filhotes começam a gorjear (cantar).
Quando eles estiverem com 30 dias mais ou menos, já se alimentam sozinhos , devem ser retirados  da companhia da mãe. Não deve ficar na gaiola do pai -isso é muito importante porque o macho, inexplicavelmente, poderá feri-los se ouvir cantos de outros pássaros. Por isso, coloque os filhotinhos em gaiolões para voarem e se desenvolverem.
O curió é conhecido pela higiene e limpeza do ninho. Isso é tão marcante na espécie que alguns criadores não colocam mais a coleira de identificação na perna dos filhotes enquanto estão no ninho, porque a mãe curió vai retirá-las podendo até ferir os filhotes nessa tentativa. Ela não aceita nenhum objeto estranho ou sujeira no ninho.
A troca de pena e bico é feita no período de abril a junho (podendo variar de um pássaro para outro e de regiões), neste período há uma queda da resistência e o curió está sujeito a pegar febre e outras doenças. Convém cobrir a gaiola para evitar o vento e, dar boa alimentação e deixar a gaiola bem limpa. Neste período o curió provavelmente deixará de cantar.

ALIMENTAÇÃO
O curió principalmente seus filhotes se alimentam de Tenébrio molitor que devem ser criados em casa. Quando a criação de tenébrios estiver pronta, separa-se algumas, e de coloca em um pratinho com leite em pó. Elas vão se alimentar com o leite e quando consumidas pelo filhotes, se tornarão um alimento duplamente rico em proteínas.
Outros alimentos são os gafanhotos, cupins, pão molhado em água e milho verde, além das misturas para pássaros, alpiste e painço, ovo (clara e gema) cozido.
A alimentação dos filhotes deve ser deixado por conta das mães. Não deve colocar o alimento diretamente no ninho dos filhotes mas sim deixar que os pais façam isso. Nesse momento é importante observar os cuidados que eles dispensam aos curiózinhos. Deixar a disposição da mãe os alimentos de matrizes e adicionar 8 Tenebrios molitores para cada filhote por dia.
Tomar cuidado na compra frutas e verduras, tendo certeza de que não foi passado inseticida na plantação e se estão estragadas. As verduras (almeirão, chicória, espinafre, catalonia) e legumes (milho, abobrinha, jiló) poderão ser dados ocasionalmente durante todas as fases da criação. O grande cuidado a se tomar são com as verduras, pois deverão ser bem lavadas e colocadas pôr 30 minuto em uma solução de água (98%) e vinagre (2%). Evite alface e salsa.
O uso de ração extrusada , por conter todos os ingredientes necessários à boa alimentação, tem sido recomendada por especialistas.
VITAMINAS  
As vitaminas são muito importante para os pássaros, mas ela precisa ser complementada com proteínas e sais minerais.
Vitamina "A": Auxilia no crescimento e é indispensável para o organismo defendendo escorbuto e protegendo a epiderme, é encontrada no pepino, na gema de ovo e na cenoura
Vitamina "B": (B1, B2, B6 e B12) ajuda no desenvolvimento dos filhotes e fortalece os nervos, é encontrada no pão, couve, cenouras e gema de ovo.
Vitamina "C": Dá boa condição ao sangue e é preventivo contra moléstia da pele, é encontrada no tomate, laranja e limão.
Vitamina "D": A falta desta vitamina causa raquitismo, é encontrada nos raios solares, na gema de ovo e no leite (apenas em tratamento).
Vitamina "E": Proporciona vigor mental e também estimula e fertiliza os pássaros, é encontrada no germe do trigo, amendoim, agrião e flocos de aveia.
Amido, açucares e gorduras: importante para os pássaros, proporciona energia e bom sono, é encontrada na farinha e na gema de ovo.
Proteínas: necessária para o crescimento e para manter bem os ossos, a pele e o sangue. Ajuda para evitar doenças, é encontrada no leite, ovos, pão, cereais, carne (Tenébrio Molitor)
Cálcio: Para formar os ossos, coagular o sangue, regular a pulsação, contrair e relaxar os músculos, é encontrado no almeirão, na casca de ovo e no osso de Siba.
Ferro: Para produzir sangue e outras células, é encontrado na carne (Tenébrio Molitor), no almeirão e agrião.
Iodo: Importante durante a adolescência e o período de postura, é encontrado no agrião e couve.
Fósforo: Ajuda as funções do cérebro e do sistema nervoso, é encontrado na carne (Tenébrio Molitor), ovos e trigo.


DOENÇAS
Como todas as aves o curió esta sujeito a doenças, conheça as mais comuns nessa ave:
Canibalismo: É o vício dos pássaros bicarem uns aos outros, comer pena, causando ferimentos, que às vezes leva até a morte.
Coccidiose: É uma doenças parasitárias causadas por protozoários da ordem Coccidia.
Diarréia: Uma doença comum nos pássaros em que o mesmo evacua freqüentemente (liquido abundante).
Gripe Coriza ou Resfriado: Os pássaros são atacados nas vias respiratórias perdendo o apetite, dormindo constantemente e parando de cantar.
Sarna: Esta doença é causada por um parasita que deixa as pernas dos pássaros mais grossas e infeccionadas.
Verminose: É causada pela má higiêne na gaiola, seus sintomas são: diarréia, fraqueza, tristeza.
A LEI E O IBAMA:
O curió é um animal protegido por lei, seu comércio é restrito a Normas do IBAMA . Esta ave vinha sendo aniquilada e estava desaparecendo da natureza em conseqüência dos desmatamentos desenfreados, a poluição de rios e lagoas, e a ação de agrotoxicos presentes nas plantações. Veja o que diz o IBAMA sobre a criação de animais da fauna brasileira em cativeiro para fins comerciais  ou econômicos, previstos na Portaria IBAMA Nº 118-N e 117-N, ambas de 15/10/97.
A criação e manutenção de animais silvestres em cativeiro para fins científicos, comerciais, educacionais e conservacionista é regulada através instrumentos legais que visam a normatização das atividades em consonância com as leis de proteção à fauna nativa. A criação com finalidade comercial é normatizada pela Portaria nº 118-N de 15/10/97, sendo a comercialização regida pela Portaria nº 117 de 15/10/97.
A utilização da fauna silvestre exige um plano de manejo e criação baseado em pesquisa e no real conhecimento de cada espécie em foco, assegurando assim, o sucesso reprodutivo, de crescimento, econômico e conservacionista.
A importância da vida silvestre para o homem tem-se acelerado a medida que a ciência adquire novas tecnologias em busca da melhoria da qualidade de vida das sociedades humanas. No entanto, a visão tradicional da valoração econômica aplicada aos recursos faunísticos encontra, em nossos dias, problemas de ordem ideológica defendida, principalmente, por aqueles que rejeitam a visão antropocêntrica de que a humanidade é o centro de tudo que tem valor e que as outras criaturas só têm valor enquanto nos servem. Nesse sentido, o manejo de fauna sob uma visão mais moderna leva em consideração não só argumentos econômicos, mas também, fatores relacionados à conservação da natureza.
Nas últimas décadas, alguns criadores têm redefinido seu papel no mundo da conservação, não mais preocupando-se em simplesmente colecionar animais, mas também, de criar com fins conservacionistas. Ainda assim, alguns pontos de discussão permanecem abertos, como problemas de ordem genética e comportamental dos animais criados em cativeiro em relação ao possível sucesso diante de uma tentativa de repovoamento em uma área natural.
Seja qual for o tipo de criação e seus objetivos, a normatização das atividades, principalmente aquelas relativas à comercialização de animais vivos, assume papel primordial por reprimir a ilegalidade, o que traduz uma prioridade, se considerarmos que tal ilícito é fator de destaque quanto ao status de ameaça de sobrevivência para muitas espécies de nossa fauna.
Entre as muitas espécies de interesse para a criação, destacam-se aves canoras como bicudos e curiós, altamente apreciadas pela excelente qualidade do canto, associados à sua elegância e conhecimentos já adquiridos de manejo em cativeiro.

PREPARO PARA A REPRODUÇÃO CURIÓ

 PREPARO PARA A REPRODUÇÃO 
                    Cuidados importantes a levar em conta:
1. O Criadouro deve ficar perto de você de preferência aonde você passe a maior parte do tempo, você tem que acompanhar a evolução das fêmeas a todo instante. Nesta fase o sossego é fundamental, a princípio só você deve entrar no criadouro, com o passar do tempo (plena reprodução) outras pessoas também poderão.
2. A Iluminação nas gaiolas deverá ser a natural durante o dia com sol nascente de preferência, o sol é fundamental, mas não deverá bater nas gaiolas durante um período muito prolongado, a ventilação devera arejar o ambiente, contudo sem formação de corrente de ar nem excesso de umidade, o ar deverá estar sempre renovado. As aberturas deverão ser teladas para impedir a entrada de insetos.
3. As Gaiolas para reprodução do Curió devem ser específicas para tal fim, o espaçamento entre as faces dos arames (envaretamentos) não devem ultrapassar a 12 mm ( risco de fuga dos filhotes). As gaiolas de criação deverão possuir as seguintes dimensões: 32 cm de altura 30 cm de largura e 58 cm de comprimento podendo variar um pouco conforme o fabricante. Deverão possuir divisórias removíveis  no meio, grades e bandejas  removíveis no fundo.
4. Os Ninhos são muito importantes, deverão possuir suporte de arame com diâmetro de 8.0 cm e receberem revestimento interno em capa de bucha vegetal de textura fina bem delgada apresentando certa transparência capaz de se visualizar os ovos a uma simples olhada por baixo dos mesmos; as bordas deverão ser aparadas com tesoura rente ao aro de arame que forma a borda superior do ninho, não deve fixar a forração de bucha ao suporte a forração deve ficar solta sofrendo apenas pressão com os dedos para molda-la ao suporte. Ficarão estocados em local arejado aguardando o momento de entrarem em cena.
5. As Capas para as gaiolas deverão ser feitas em tecido fino de cor branca não transparente tipo Percal, Popeline etc. Possuirão dois zíperes (fecho éclair) na frente que abrindo de baixo para cima possibilitarão a abertura de toda à frente da gaiola que será jogada por cima da mesma permanecendo com a frente aberta durante todo o tempo, salvo exceções. Poderão ainda possuir velcron no lugar do zíper e possuirão aberturas com tampa com velcron nas cabeceiras para propiciar a passagem do padreador durante a corte e cópula. A alça superior deverá possuir abertura para sua manipulação. É fato controverso entre os criadores o uso da capa, mas, eu não abro mão e recomendo tendo em vista os resultados benéficos e psicológicos que as mesmas propiciam aos Curiós. Deverão ser substituídas imediatamente por outras durante o processo de lavagem, o que ocorrerá logo após a estação de cria. Tal procedimento deverá ser executado por etapas.
6. Disposição das gaiolas nas prateleiras para a prática da poligamia, as gaiolas deverão estar dispostas nas prateleiras observando-se o afastamento de 35 cm entre elas, para que se faça o encaixe da gaiola do macho entre duas gaiolas de criação. Utilizamos para facilitar a passagem do padreador no momento da cópula, placa de PVC, papelão, eucatex etc. removível como elemento de separação entre as gaiolas do padreador e a fêmea com os passadores abertos.
 
Os filhotes destinados ao aprendizado de dialetos específicos que por ventura estejam nas prateleiras em regime de cria não poderão ouvir o canto dos padreadores.
7. O Manejo, para reprodução dos Curiós (Oryzoborus a. angolensis): As gaiolas das fêmeas e machos deverão dispor-se de tal forma que aproveitem ao máximo à luminosidade do ambiente e não possibilitem a visualização entre eles.
8. Alimentação Mistura de Sementes.
Logo após a muda anual de inverno (primeira muda após a muda de ninho) devem ser servidas as fêmeas uma mistura de sementes composta de 50% de alpiste, 50% de painço sendo 20% do verde, 10% do preto, 10% do vermelho, 10% do alvo. Sementes estas maquinadas para remoção de impurezas, e da melhor qualidade, o que se verifica pela coloração brilhante das mesmas, e ausência de pó oriundo da ação de pragas tipo gorgulho, caruncho etc. Resumindo coloca-se 100 sementes de cada lote que dispomos nos nossos fornecedores para germinar em algodão embebido em água a melhor amostra é a que apresentar o maior número de sementes germinadas, esta é a semente que   devemos comprar.
Fornecemos todas as manhãs um pequeno comedouro tipo porta ovo ou similar repleto da seguinte mistura:
01 xícara de cafezinho de Super Top-Life moído
1/2 xícara de cafezinho de Milharina pré-cozida
02 duas gemas cozidas de ovos de galinha, passadas na peneira fina.
Observação: misturar os componentes e servir diariamente pela manhã, não devemos guardar restos e remover diariamente caso não comam. Não acrescentar mais nada a farinhada. Em nenhuma hipótese forneça: Açúcar, sal, leite de qualquer espécie, mel, pólen, guaraná em pó, ginsengue, gotas de vitaminas inclusive vitamina E só no caso de carência comprovada.
Ministrar a alimentação descrita até as fêmeas atingirem a maturidade sexual que deve acontecer por volta de um ano de vida com raras exceções.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Canário da terra

Tamanho e peso:  13 cm de comprimento, com 20 g de peso.

Cores tipos ou Variedades: nas partes superiores do corpo apresentam uma plumagem pardo-oliváceas, na parte inferior mostram plumagem amarela com estriações pardacentas. Existe diversificação na plumagem, conforme a região em que habita.
No Pantanal, as fêmeas são levemente mais escuras do que os jovens, tendo penas amareladas no corpo, asa e cauda, além das laterais do corpo fortemente riscadas. Já os machos, são de plumagem onde o amarelo é dominante, com tom esverdeado nas partes superiores. Nessa região há uma série de riscas negras; na cabeça, sobre os olhos, com um forte laranja próximo ao bico, tornando-se amarelo em uma listra superciliar.




No Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, existe a subespécie Pelzelni, com uma coloração, cinza-amarelada, não tão intensa; sendo conhecida popularmente como Canário-da-terra-sulino, Canário-da-telha, Canário-do-Oeste, Canário-do-Mato-Grosso, Canário-da-horta, Canário-da-terra-cinzento, Canário-do-campo.

Além do Sicalis flaveola, outras três espécies, idênticas, de canários do mesmo gênero. Todos os machos, das quatro espécies, possuem plumagem amarelada.  As fêmeas e os filhotes juvenis, das quatro espécies, possuem a mesma coloração básica, bege com manchas escuras. O macho do Sicalis flaveola (Canário-da-terra) apresenta uma característica única, a coroa alaranjada. O Sicalis columbiana (Canário-do-campo ou Canário-do-Amazonas) é menor das espécies. O Sicalis citrina (Canário-rasteiro) apresenta uma coloração esverdeada nas partes
superiores. O Sicalis luteola (Canário-tipio) difere por apresentar mais manchas marrons que os demais, até mesmo na cabeça.
Em virtude da sua valentia, da coloração vistosa e do seu canto complexo e persistente, os machos são os mais cobiçados.

Tempo de vida natureza e ou cativeiro: na natureza vive em média 6 anos, em  cativeiro atingem 20 anos ou mais; isso, em virtude de receberem uma dieta balanceada, cuidados sanitários e pela ausência de predadores.

Canto: incansável cantor, possui um dos cantos mais apreciados pelos passarinheiros. Apresenta um canto formado por várias sílabas altas, repetidas, com interrupções no meio e retomadas. Sendo, nos estilos carretilha, metralha e estalo. A fêmea também canta, em tom mais baixo.